Nota:

O jogo pode ser feito com a turma toda, em grupos pequenos ou em pares.


Procedimento:

  • Uma criança pensa num objeto da sala de aula que seja visível para todos (p. ex., o quadro, a maçaneta da porta, uma lâmpada…). Ela diz: «Eu vejo uma coisa que tu não vês.»
  • As outras crianças fazem-lhe, depois, perguntas para descobrir de que objeto se trata. Só são permitidas perguntas que possam ser respondidas com «sim» ou «não» (p. ex.: «É um móvel?», «É vermelho?»). Com perguntas bem feitas, pode-se limitar, passo a passo, o número de objetos possíveis. Por exemplo: «Está no lado direito da sala de aula? É grande? É verde?». Se a resposta for positiva, a mesma criança pode continuar a fazer perguntas; se for negativa, é a vez de outra criança fazer perguntas.
  • Assim que uma criança descobrir qual é o objeto («É o quadro?» «Sim!»), é a vez dela de pensar num objeto e as outras têm de descobrir qual é.

Variantes:

  • Em vez de se trabalhar com objetos reais, também se pode fazer este jogo em grupos pequenos com imagens que contenham muitos objetos (ótimas, para isto são as chamadas «Wimmelbilder», imagens contendo uma grande profusão de objetos).
  • Em vez de pensarem num objeto, os/as A pensam numa pessoa famosa, num/a colega, numa profissão ou noutro termo relacionado com um tema previamente definido.
  • O/a P esconde numa caixa ou algo semelhante um objeto relacionado com o tema abordado na aula. Os/as A adivinham de que objeto se poderá tratar. Esta variante é adequada para o início de uma aula (p. ex., esconder uns óculos de sol poderia ser uma boa introdução ao tema «férias»).
  • Em vez de objetos, os/as A terão de adivinhar, de olhos fechados, barulhos ou vozes. Esta variante é adequada para treinar a capacidade auditiva e para desenvolver a concentração.

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