Comparar a língua primeira com a língua de ensino (p. ex. alemão), mas também comparações da língua-padrão com o dialeto na língua primeira são possíveis em diferentes níveis de exigência. Elas desenvolvem, nos casos ideais, a competência bilingue dos/as alunos/as e podem levar a momentos de aprendizagem muito interessantes:

  • Comparações e recolhas de palavras (‹gato› em diversas línguas; palavras dialetais para determinados objetos na língua primeira e na língua de ensino, etc.) → exemplos na página seguinte.
  • Procura de palavras que nas duas línguas soam de forma semelhante ou igual, mas que signifiquem algo completamente diferente (Ex. em alemão ‹Hund› (cão) – albanês ‹hundë› (nariz); espanhol ‹año› (ano) – português ‹anho› (cordeiro); alemão ‹Karte› (cartão, postal) – português ‹carta›).
  • Comparações e levantamento de expressões (‹bom dia› em muitas línguas; tradução literal de expressões como ‹que horas são?›, ‹como te chamas?›).
  • Equivalentes de provérbios: Que provérbio alemão corresponde melhor a um determinado provérbio na própria língua?
  • Comparação da formação de palavras (como é que, p. ex., são formadas as muitas palavras compostas em alemão (Haustür, Wandtafel, grasgrün, autofahren…) na língua primeira)?
  • Comparação da construção frásica utilizando frases próprias (escrever a frase na língua de herança no topo da página, por baixo escrever na língua de ensino; ligar com setas o que pertence junto; tentar com várias frases, comparações, conclusões).
  • Traduções de pequenos textos: onde surgem que problemas, o que tem de ser traduzido de forma diferente? (Dois/duas A podem aqui, p. ex., traduzir um pequeno poema e depois trocar impressões sobre a sua experiência.)
  • Comparação língua-padrão – dialeto(s) na língua primeira (e eventualmente na língua de ensino). Incluindo pesquisas com os avós, na internet e em livros.

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